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O Centenário Paulo Freire, por Selvino Heck

1 de abril de 2021
em Artigos
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Para o autor, “O centenário de Paulo Freire deve estar profundamente ligado à vida e aos sofrimentos do povo”. O artigo abaixo traz reflexões importantes sobre o momento atual brasileiro.

 

2021: ANO DA SOLIDARIEDADE,  DA PEGADOGIA LIBERTADORA DE PAULO FREIRE E DO ESPERANÇAR.  

 ‘Ninguém solta a mão de ninguém’[1]

Selvino Heck[2]

  1. 1. Não estamos em tempos normais, e sim em ‘tempos de cólera’, seja pelas ameaças à vida do povo, à democracia, à soberania nacional, seja pelo ódio e intolerância reinantes na sociedade.

Por isso, e por muitas outras razões, o centenário de Paulo Freire deve estar profundamente ligado à vida e aos sofrimentos do povo. É preciso ligar o ano da defesa do legado de Paulo Freire à conjuntura brasileira, latino-americana e caribenha, às lutas e mobilizações por direitos, democracia, soberania: contra o governo brasileiro genocida e necrófilo de Jair Bolsonaro – Fora Bolsonaro e Mourão -, à luta antirracista e à defesa da  população negra e da juventude, às mulheres e à luta feminista, aos temas da Sexta Semana Social Brasileira, organizada pela CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil: TERRA, TRABALHO E TETO, UM MUTIRÃO PELA VIDA, entre outros grandes eventos que acontecem em 2021. 

Não bastam ‘lives’ e conversas entre militantes por redes sociais, conferências, artigos, debates presenciais ou virtuais, Seminários, ‘nós com nós mesmos’, homenagens a Paulo Freire, por mais relevantes, profundas e oportunas que sejam. Não basta defender o legado de Paulo Freire, estudar e (re)ler Paulo Freire, ou torná-lo mais conhecido por todo mundo e em todo mundo.

As celebrações do Centenário devem incluir, sempre, em suas reflexões e ações as oprimidas e os oprimidos, as excluídas e os excluídos de todos os tipos, de todas as latitudes e espaços, as e os que estão à margem da sociedade: Indígenas, povo negro e quilombolas, povo LGBTT, mulheres, jovens, povo das periferias, faveladas e favelados, trabalhadoras e trabalhadores. E não apenas e somente envolver, muito menos em primeiro lugar, os já ‘convertidos’, os que conhecem a obra de Paulo Freire, ou os que dela ‘bebem’ por obrigação profissional.

O centenário de Paulo Freire tem que estar ligado à base popular e aos exemplos de solidariedade dos tempos que vivemos e atravessamos, às consequências e sofrimento pela pandemia do coronavírus, à fome, a miséria e desemprego de milhares, milhões. E deve estar profundamente ligado à defesa dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores, da democracia e da soberania nacional.

Nunca o mundo precisou tanto de Paulo Freire e de sua pedagogia libertadora. Os mais pobres entre os pobres, os lascados, os esquecidos e desprezados do mundo e da História esperam sua presença, sua palavra de esperança, seu e nosso, educadoras e educadores populares, gesto e cuidado, sua e nossa profecia de um mundo e de uma sociedade de mulheres novas e homens novos, fundados na humanidade e na utopia, no inédito viável e no esperançar. 

  1. 2. As referências máximas do Centenário serão ou deverão ser a Pedagogia do Oprimido, a Educação como Prática da Liberdade, a Pedagogia da Indignação, a Pedagogia da Autonomia e a Pedagogia da Esperança, entre outras tantas obras de Paulo Freire.

A ação-reflexão-ação e a prática-teoria-prática devem acontecer a partir da realidade, das lutas populares, das mobilizações sociais de rua e das ações de solidariedade que estão acontecendo nas periferias, no campo e na cidade. Devem envolver jovens e estudantes que estão na luta e estão se engajando nas ações de solidariedade, incluir as populações que estão sofrendo as consequências nefastas da política econômica geradora de fome, miséria e desemprego. É preciso refletir com eles, as oprimidas e os oprimidos, sobre sua realidade, buscar as causas da perda de direitos e liberdade, as ameaças à democracia, criar e recriar novas formas de luta, mobilização e organização popular, de reencantamento, com protagonismo das novas lideranças surgidas no processo de conscientização, mobilização e organização popular.

Para isso, será necessário ir para as periferias, ir onde o povo está, sair das Academias, dos espaços confortáveis, reinventar o legado de Paulo Freire, transformar a realidade e o mundo que cerca educadoras e educadores populares.

Neste processo surgirão novas ações coletivas e solidárias, novas práticas, os saberes, em especial os populares, serão ampliado-renovados-reinventados, a inclusão social tornar-se-á viva, a consciência política de milhares, de milhões será ativa e revolucionária.

  1. 3. Não é exaltar Paulo Freire, não é repeti-lo. É reinventá-lo na luta, na conscientização, na pedagogia libertadora, na organização das oprimidas e dos oprimidos, das excluídas e dos excluídos.

Ao final do Centenário, pode e deve estar construída uma rede nacional, latino-americana e caribenha de lideranças populares, de troca de experiências e saberes, de articulação solidária, de ações conscientizadoras, transformadoras, revolucionárias. Para isso, é necessário e fundamental envolver movimentos sociais e populares, o movimento sindical, envolver ONGS e entidades da sociedade civil, envolver escolas e Universidades, envolver igrejas e pastorais sociais, envolver governos democráticos e progressistas, envolver todas as cidadãs e todos os cidadãos dispostos a construir um mundo justo e solidário, com igualdade, sem concentração de renda, ecologicamente sustentável, com democracia, soberania dos povos, uma economia solidária e com cuidado com a Casa Comum. 

  1. 4. É preciso politizar o ano do centenário. Debater e aprofundar um projeto de sociedade inclusivo, democrático, revolucionário. Resgatar o sonho a utopia em tempos de desesperança. Esperançar milhares e milhões. Eis o desafio em ‘tempos de cólera’: nas ruas, nas esquinas, nas periferias, nas comunidades, contra os preconceitos, as criminalizações, contra toda e qualquer exclusão.

O ano de 2021 será, ou poderá-deverá, o ano da solidariedade e da pedagogia libertadora se espalhando por vilas, favelas, comunidades, em todas esquinas e ruas, becos, morros e fundos de quintal. Será o ano em que milhares de novas lideranças populares serão conscientizadas e fortalecidas. Será o ano em que ‘ninguém solta a mão de ninguém’. Será o ano dos saberes populares, da Economia Solidária, do conhecimento embebido de vida, de práticas unitárias e solidárias, de libertação coletiva.

PARA QUÊ O CENTENÁRIO: Fazer de 2021 o ano da solidariedade e da pedagogia libertadora, ano da Pedagogia do Oprimido, da Educação como Prática da Liberdade, da Pedagogia da Autonomia, da Pedagogia da Indignação, Pedagogia da Esperança. Ano de reinventar para transformar, de esperançar com as excluídas e os excluídos, de estudar para transformar o mundo. 2021 é o ano de, partindo das práticas de solidariedade, teorizar sobre as ações e as práticas, com novas ações e práticas de solidariedade. 2021 é ano de ação/agir, reflexão/refletir e assumir uma nova ação/agir libertador de cuidado com a Casa Comum.

PARA QUEM O CENTENÁRIO: As oprimidas e os oprimidos do Brasil, da América Latina, do Caribe e do mundo: as excluídas e os excluídos, as e os jovens, as mulheres, as e os estudantes, o povo negro, o povo LGBTT, movimentos sociais e populares, ONGs, escolas e Universidades, pastorais e igrejas, cidadãs e cidadãos de boa vontade na luta da transformação social, na construção de ‘um outro mundo possível’, urgente e necessário, de uma sociedade do Bem Viver e do cuidado com a Casa Comum. 

O CEAAL, Conselho de Educação Popular da América Latina e Caribe, cujo primeiro presidente foi Paulo Freire, ao lado de movimentos sociais e populares, de pastorais, de ONGS, de escolas e Universidades, está à frente da mobilização e da celebração do Centenário: Seminários, debates, ações e práticas com as classes populares nas periferias do campo e da cidade, nas lutas e mobilizações sociais.

Dia 19 de setembro de 2021, data do centenário de nascimento de Paulo Freire, se a pandemia do coronavírus permitir, haverá um grande Ato celebrativo e de luta coletiva em Recife, Pernambuco, Nordeste do Brasil, onde Paulo Freire nasceu e morou, e em Angicos, Rio Grande do Norte, onde realizou seu primeiro Programa de Alfabetização no Método Paulo Freire.

———————

 

[1] Primeira versão do texto: julho de 2020. Segunda versão, ampliada: março de 2021.

[2] Membro do CEAAL (Conselho de Educação Popular Latino-americano e Caribenho) Brasil pelo CAMP, Centro de Assessoria Multiprofissional

 

Tags: centenárioPaulo FreirepedagogiaSelvino Heck
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