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Por uma sociedade não patriarcal – Marcelo Barros

13 de agosto de 2019
em Artigos
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         O dia dos pais que, no Brasil, foi celebrado nesse domingo nos faz pensar que, apesar dos apelos comerciais desse tipo de comemoração, é sempre bom que haja ocasião como essa na qual os filhos expressam seu amor pelos pais e esses podem pensar em como ser pai em uma sociedade que, a cada dia, passa por profundas transformações.

        Estudos arqueológicos e pesquisas antropológicas, feitas no Oriente Médio, na Turquia, na ilha de Creta e na China, nos revelam: há 8 mil anos, a maioria das antigas civilizações  se organizava de forma matrilinear. A referência da sociedade era a família da mãe. Nessa forma de organização, homens e mulheres conviviam em situação de maior igualdade e a propriedade da terra era comunitária. Havia certa igualdade sexual e as sociedades eram mais pacificas e não conheciam a guerra.

         Há cinco mil anos, mais ou menos, no Oriente Médio e na atual Europa, as sociedades começaram a se organizar a partir da agricultura. Então, os homens passaram a ser chefes da família e as sociedades se tornaram patriarcais. A partir daí, a história da humanidade passou a ser uma sucessão de guerras e conquistas. Conforme essas pesquisas, foram as sociedades patriarcais que geraram as diferenças de classes sociais e inventaram a escravidão, primeiramente dos inimigos conquistados nas guerras e depois de pobres endividados, escravizados para pagar dívidas. (Cf. Walter Link, Engaging the Power, Discernment and Resistance in a World of Domination, Fortress Press, Minneapolis, 1992).

         Infelizmente, até hoje, o assunto é atual. As raízes culturais do patriarcalismo são as mesmas. Em tal realidade sócio-política, as famílias não podem respirar clima de diálogo. O modelo patriarcal não funciona mais. Por outro lado, não se encontrou ainda outro estilo de relações familiares. Mães e filhos se desgastam na luta pela sobrevivência e, na maioria das vezes, os homens resolvem o problema pela ausência ou por cumprir meras obrigações econômicas.

           Todos sabem que não basta ser pai biológico. Hoje, até as provetas de laboratório garantem isso, sem necessidade de presença humana. O importante e desafiador é ser pai na cotidianidade da construção de uma relação de diálogo familiar, na qual os filhos que crescem precisam de referências de diálogo e apoio afetivo. Não deixa de ser sintomático saber que, no Brasil, a média de duração dos casamentos é de dez anos. Na maioria dos casos, o que sobrevive é uma família nuclear, constituída por mãe e filhos, onde, quase sempre, falta a presença masculina positiva e não dominadora. É claro que, neste modelo, a mulher também tem muita responsabilidade até porque muitas vezes, se apodera dos filhos de forma que não sabe delegar nem repartir responsabilidades. Apesar de sofrer e se queixar, nada faz de positivo na mudança do modelo de pai que o homem tem e pode oferecer.

           As comemorações do dia dos pais nos recorda e confirma: o mundo precisa de um novo jeito de ser pai. A função paterna é necessária para o equilíbrio da família, para uma relação mais justa com a mulher, para a saúde psíquica e emocional dos filhos e para a organização de uma sociedade mais paritária e pacífica.

          Apesar de que não existem escolas para isso, os movimentos sociais e organizações populares têm sido palcos de discussão deste assunto. Têm conseguido transformar homens e mulheres, formados na cultura patriarcal em protagonistas que ensaiam novas relações familiares e sociais. Novas formas de viver a paternidade não serão descobertas sem a participação das mulheres e de uma relação de gênero tecida na cumplicidade e no diálogo criativo entre todos e todas. Ser pai e mãe em uma forma não patriarcal nem de dominação só podem ser ensaiadas no engajamento pela justiça, no trabalho de criação artística e no compromisso com o futuro do planeta. Pais e mães precisam sempre retomar o apelo dramático do poeta Carlos Drummond de Andrade:

“Além da Terra, além do Céu/ no trampolim do sem-fim das estrelas, / no rastro dos astros,/ na magnólia das nebulosas,/ Além, muito além do sistema solar, / até onde alcançam o pensamento e o coração, / vamos!/ Vamos conjugar/ o verbo fundamental essencial,/ o verbo transcendente, acima das gramáticas, e do medo e da moeda e da política, / o verbo sempreamar, /  o verbo pluriamar, / razão de ser e de viver”.

Marcelo Barros,  monge beneditino, teólogo e biblista, assessor das comunidades eclesiais de base e de movimentos sociais. Tem 55 livros publicados, dos quais o mais recente é “Conversa com o evangelho de Marcos”. Belo Horizonte, Ed. Senso, 2018.  

Tags: Marcelo BarrospaiPatriarcalSociedade
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