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O COMANDANTE E O FUTURO DA ILHA

29 de dezembro de 2016
em Artigos
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Muitas vezes se anunciou a morte de Fidel Castro. Desta vez foi verdade.  O ex-presidente de Cuba fechou definitivamente os olhos aos 90 anos de idade. E sua morte sacudiu o mundo.

Fidel Castro é, sem dúvida, uma lenda controvertida.  Lembro-me quando desceu a Sierra Maestra, acompanhado de seu pequeno grupo de companheiros, e entrou triunfalmente em Havana. Eu era adolescente e vibrei com aquele homem alto, jovem, barbudo e vitorioso. O Brasil se rendia ao charme do Comandante.

Pouco depois, começaram as controvérsias.  O Comandante se declarara marxista-leninista.  E o presidente Jânio Quadros caiu em parte porque condecorou Ernesto Che Guevara – seu embaixador e ministro de Cuba –   com a Grã-Cruz do Cruzeiro do Sul, nossa comenda maior. As notícias de que a revolução prendia e torturava dezenas de pessoas, fuzilando várias no chamado “paredón”, começaram a jogar outras tintas sobre a imagem idealizada de Fidel Castro.

Fidel depôs  Fulgêncio Batista e transformou Cuba em um reduto de socialismo real, com vigoroso apoio da União Soviética.  Permaneceu no poder por décadas, inicialmente como  primeiro-ministro, de 1959 a 1976, e como presidente de 1976 a 2008. De liderança incontestável, o falecido Comandante esteve no epicentro de vários conflitos com outros países, sobretudo com os Estados Unidos, seu forte vizinho do Norte.

Após a queda do muro de Berlim, em 1989, e o fim da União Soviética, em 1991, a ilha sofreu um rude golpe, e seus habitantes passaram a carecer de muitos recursos de que antes dispunham.  Castro não se vergou diante das pressões e do embargo estadunidense e, com o apoio da Venezuela, levou adiante o regime que instaurara sem mudanças significativas a não ser  maior austeridade. Permaneceu no poder até 2008, quando, doente, passou a presidência a seu irmão mais novo, Raúl Castro.

Tão singular figura deixa um legado controvertido. Por um lado, é difícil para a mentalidade democrática aceitar que desde a vitória da Revolução o povo cubano não tenha tido eleições. É incompreensível inclusive porque certamente Fidel sairia  vencedor. O povo que o ouvia devotamente em seus longos discursos, sob sol ou chuva, não iria deixar de prestigiá-lo com votos.  E o Comandante passou à história como ditador.

Da mesma forma, em seu governo a liberdade de Cuba foi bastante restrita. As comunicações são precárias e escassas, permanecendo acessíveis apenas aos turistas e aos hotéis existentes. Recentemente, começou uma abertura lenta e gradual, e os celulares e  correios eletrônicos se fazem mais presentes, ainda que com muita parcimônia.

Paradoxalmente, porém, a Revolução cubana conseguiu atingir níveis de desenvolvimento humano que muitos de nossos países ainda estão longe de conseguir.  O maciço investimento  em educação e saúde erradicou a alta taxa de analfabetismo antes existente.  O povo cubano é todo ele escolarizado, culto e letrado. A medicina é excelente, chegando mesmo a liderar o ranking em algumas especialidades, como dermatologia e oftalmologia.

Se austera e restrita é a vida do cubano, ali não se encontram famintos ou mendigos dormindo nas ruas.  E um cartaz que se pode ver no caminho do aeroporto ao centro da capital diz: “Hoje 200 milhões de crianças dormirão na rua.  Nenhuma é cubana.” A ilha, que em 1959 tinha como perspectivas amargar um quadro de miséria terrível ou tornar-se um balneário estadunidense, deu às novas gerações um nível de vida em que as necessidades básicas estão atendidas, ainda que sem excessos e com austeros limites.

O povo cubano é digno, apesar de todas as vicissitudes, e a tudo enfrenta com humor e criatividade. Muitos veneram o Comandante e choram sua morte, em desolada orfandade.  Outros, que o apoiaram nos primeiros momentos, se decepcionaram e ali permanecem por patriotismo e idealismo.  Inúmeros, incontáveis, deixaram Cuba e se foram para os Estados Unidos, ou para a Espanha ou algum outro destino.

Os cubanos que vivem em Miami permanecem unidos, alimentados pela nostalgia do que deixaram para trás.  Festejaram a morte do líder que consideram responsável pelo sofrimento deles.  Não é humano nem digno festejar a morte de um ser humano.  Porém, as feridas que ficaram são profundas e provocam extrema dor ao serem tocadas e expostas.  Esse sofrimento merece respeito.

Fidel foi educado pelos jesuítas e conheceu e praticou o cristianismo em sua infância e juventude.  Posteriormente, afastou-se da fé e da prática religiosa.  Fez de Cuba uma nação onde todos os credos devem ter espaço na proporção do número de fiéis em suas fileiras.  O dominicano brasileiro Frei Betto, que o conheceu de perto e fez com ele uma longa entrevista, escreveu o livro “Fidel e a religião”. Ali fica patente no Comandante uma abertura ao Transcendente e uma simpatia pelo cristianismo e seus princípios de justiça e fraternidade.

Fidel não está mais entre nós.  A história julgará seu legado um tanto paradoxal.  Ainda jovem, ele mesmo disse, quando participou de um levante armado, que acabou por leva-lo à cadeia: “A história me absolverá”.  Não são muitas vezes clementes os juízos da história e não sabemos ainda como se pronunciarão sobre este homem de inigualável carisma e controvertida liderança.

Uma coisa é certa: Deus já o absolveu.  Se Fidel Castro cometeu erros, pecados ou crimes, a misericórdia divina e infinita não deixa ninguém sem perdão.  E se os pobres foram beneficiados e o povo foi arrancado da miséria que parecia ser o seu destino, isso brilha e refulge, dando glória a Deus.

Descanse, Comandante.  A luta por aqui continua.  E que em sua ausência Cuba possa seguir altiva e digna, mas desfrutando de mais paz e liberdade.

 

Maria Clara Lucchetti Bingemer, professora do departamento de Teologia da PUC-RJ.  A teóloga é autora de “Simone Weil – Testemunha da paixão e da compaixão” (Edusc)

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