https://ceseep.org.br/inscricoes-abertas-formacao-pastoral-2025/
Anúncio
  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP
  • Políticas de Salvaguarda
sexta-feira, agosto 8, 2025
CESEEP
https://ceseep.org.br/inscricoes-abertas-curso-de-verao-2026/
  • HOME
  • O CESEEP
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    Menu
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • HOME
  • O CESEEP
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    Menu
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
CESEEP
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Assessores
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP

POR UMA NOVA LINGUAGEM INCLUSIVA

27 de outubro de 2016
em Artigos
Tempo de leitura:
A A
0
SHARES
1
VIEWS
Share on FacebookShare on Twitter
No início dos anos 1990, dei uma conferência sobre o papel da mulher na Igreja. A organização pediu que o texto fosse enviado antes e assim o fiz.  Recebi-o de volta com a seguinte observação: “Favor usar a linguagem inclusiva”. Atônita fui verificar de que se tratava.  E descobri que não se usava mais a expressão “o homem” para designar a humanidade inteira.  Recorria-se a expressões como “o homem e a mulher”,  “ pessoa humana”, “ser humano” etc.

Aprendi, naquela ocasião, o que significava linguagem inclusiva.  É a que não exclui uma das partes ao dizer o todo, mas expõe as diferenças, a fim de a tudo incluir.  Passei a tomar muito cuidado quando escrevia sobre temas de antropologia teológica ou ciências humanas, usando sempre a linguagem inclusiva. E era ajudada pela vigilância da comunidade acadêmica, que desejava realmente introduzir esse “novum” no falar e no pensar.

Hoje, mais de vinte anos depois, percebo que a linguagem inclusiva encontrou realmente cidadania e se antes soava estranho dizer “o ser humano” para designar a humanidade, hoje acontece o contrário.  Soa estranho, retrógrado e inadequado usar a expressão “o homem” quando se quer referir algo tão cheio de matizes e sutis diferenças como a humanidade.  Isso comprova  que nossa linguagem é performativa, cria realidade e a configura, fazendo acontecer as coisas que não são para dentro do reinado do ser.

Hoje está em curso um outro processo de linguagem inclusiva.  Refere-se ao espaço em que habitamos, ao continente em que vivemos, o lado de cá da Terra, que compreende do Alasca à Patagônia e é o único do mundo que pode ser percorrido inteiramente por terra, sem interrupções. Refiro-me à América, “descoberta” por Cristóvão Colombo em 1492, mas já habitada anteriormente por diversas tribos e nações de imensa riqueza cultural e diversidade linguística.

A parte norte do continente, colonizada por ingleses chegados no navio Mayflower, desenvolveu-se muito, enriqueceu notavelmente, incluindo nesse processo de desenvolvimento o massacre das tribos indígenas, a escravidão dos africanos e o saque a territórios antes pertencentes a outros países, como o México. A parte sul, denominada “Pátria Grande”, também tem pecados de opressão e colonialismo a confessar, mas não conseguiu a pujança de enriquecimento dos irmãos do Norte.  Permanece marcada pela pobreza, a desigualdade e a opressão.

Disso redundou um isolamento da parte norte do continente que passou a autocompreender-se como desligado do sul, assumindo para si apenas o nome que pertencia a todo o conjunto encontrado por Colombo: América.

América passou a ser o outro nome dos Estados Unidos, nação grande e poderosa, rica e dominadora, que defende truculentamente suas fronteiras e mantém uma política externa opressiva e temida.  Diante de seu potencial bélico e sua agressividade comercial, tremem os povos fracos e os países pobres.

O sul do continente teve dupla colonização: espanhola e portuguesa, e os países correspondentes aos diversos vice-reinados receberam nomes diferentes.  Cada um deles é rico cultural e linguisticamente, mas muitas vezes carente de recursos materiais.  Seus habitantes têm a autoconsciência de sua identidade em termos de país, mas não a de ser um grande continente, chamado desde o princípio América e assim permanecendo até os dias de hoje.

O Papa João Paulo II propôs, em 1996, que a Igreja fosse uma só em toda a América.  De lá para cá não parece ter havido muitos progressos nesse sentido.  O Papa Francisco também fez tentativas em suas visitas ao continente e muito especialmente em seu discurso ao congresso dos Estados Unidos, onde defendeu abertamente a causa dos migrantes que entram nos Estados Unidos atrás do chamado “sonho americano” de prosperidade e melhoria de vida.

Parece-me que deve-se somar a todos esses esforços de conscientização uma transformação da linguagem.  Ao falar, pensar, escrever sobre esta parte do mundo, deve-se usar a grafia América, seguindo a grafia hispânica, que foi a primeira que o continente conheceu e com a qual foi batizado.

Assim, paulatinamente, o nome  América  poderá ir trabalhando as mentes, corações e consciências, no sentido de que os índios guaranis e ianomâmis, as tribos quéchuas e os aymaras, os afro-brasileiros e os latinos migrantes nos EUA são tão americanos como os anglo-saxões. Poderemos, assim, esperar que a linguagem faça seu caminho no imaginário dos povos, incluindo todos em uma mesma denominação. E que se faça verdade o que disse o presidente Barack Obama no discurso em que anunciou a retomada das relações com Cuba: “Somos todos americanos”.  

 

Maria Clara Bingemer, professora do Departamento de Teologia da PUC-RJ. A teóloga é autora de “O  mistério e o mundo –  Paixão por  Deus em tempo de descrença”, Editora  Rocco.  

 

ShareTweetEnviar
Postagem Anterior

A POLÍTICA DE DESPOLITIZAÇÃO DA POLÍTICA

Próxima Postagem

Para uma ONU dos povos

Posts Relacionados

Curso de Ecumenismo

Segunda semana do Curso Latino-Americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso 2025

22 de julho de 2025
Curso de Ecumenismo

Carta Compromisso do Curso Latino-Americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso 2025

17 de julho de 2025
Curso de Ecumenismo

Vigília Inter-religiosa | A Paz que Luta pela Paz

14 de julho de 2025
Curso de Ecumenismo

Primeira semana do Curso Latino-Americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso 2025

10 de julho de 2025
Próxima Postagem

Para uma ONU dos povos

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

curso de gênero curso para militantes cristão curso ecumenismo curso formação pastoral curso de verão a distância biblico curso para bispos

Últimas Postagens

Segunda semana do Curso Latino-Americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso 2025

22 de julho de 2025

Carta Compromisso do Curso Latino-Americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso 2025

17 de julho de 2025

Nosso Endereço

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 993 – Sala 205
Bela Vista – 01317-001 – São Paulo, SP – Brasil
CNPJ - 52.027.398/0001-53
Inscrição Municipal: 87932652
Telefones
+55 11-3105-1680
WhatsApp: +55 11 99325-5961
ceseep@ceseep.org.br
ouvidoria@ceseep.org.br

Conheça o Ceseep

  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP
  • Políticas de Salvaguarda

Ultimos Posts

Segunda semana do Curso Latino-Americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso 2025

22 de julho de 2025

Carta Compromisso do Curso Latino-Americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso 2025

17 de julho de 2025
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • HOME
  • O CESEEP
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato

© 2020 todos os direitos o Ceseep - Centro Ecumênico de serviços à evangelização e educação popular.