Lendo Marcos 6,7-13 pensei:-
Há coisas que não mudaram com o tempo. Hoje continuam pessoas com “espíritos impuros”, os dependentes da química, do sexo, da ambição pelo dinheiro, do jogo, do poder…; são pessoas confusas que se perdem nas respostas que buscam.
Jesus pediu para os apóstolos, na primeira missão confiada, uma atenção especial para estas pessoas. Estas pessoas trazem um vazio que precisa ser preenchido.
O mais difícil, é que para esta missão não adianta levar pão, sacola, dinheiro. Não adianta a aparência da roupa, basta o cajado e a sandália. É uma missão difícil e o cajado é o apoio para a caminhada. É uma missão a dois, não se deve fazer só.
É o amor incondicional, é a pessoa toda que se entrega; o muito que se leva é o óleo que alivia a dor.
Veio-me a pergunta: será que mudamos a maneira de fazer esta missão?
Haverá aqueles que se libertarão. O doente é livre, ele pode recusar; não adianta forçar. Humildemente deve-se sair.
Pe José Vanin Martins