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A VELHA BÍBLIA E A NOVA ARQUEOLOGIA

13 de abril de 2016
em Artigos
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Os relatos bíblicos do Antigo Testamento são históricos? Abraão, Isaac, José, Moisés e Davi existiram de fato ou são criações literárias como Ulisses, Dom Quixote e Hamlet?

Até meados do século XIX, pastores, sacerdotes, teólogos dedicados à pesquisa com a picareta em u’a mão e a Bíblia na outra eram a maioria dos arqueólogos… Desde então, as investigações sobre a historicidade dos relatos passou a depender de uma arqueologia descomprometida de interesses religiosos.

Novas técnicas são, agora, utilizadas, como o carbono 14, a fotografia aérea, o geo-radar (que revela dados do subsolo), o paleomagnetismo (baseado na inversão da polaridade da Terra),  os métodos de potássio árgon, datação radiométrica, medição da idade da matéria orgânica, termoluminiscência (para calcular a antiguidade da cerâmica), e a interpretação de idiomas antigos, o que quebra a mudez de inúmeros documentos.

Hoje se questiona se houve, de fato, a suposta migração de tribos provenientes da Mesopotâmia rumo ao oeste, com destino a Canaã. A arqueologia ainda não encontrou nenhum indício daquele deslocamento massivo de população.

As histórias dos patriarcas bíblicos (2000-1700 a.C.) estão repletas de camelos (Gênesis 24, 10). Ora, o dromedário só foi domesticado no fim do 2º milênio antes da nossa era e teve de esperar mais mil anos para ser utilizado como animal da carga no Oriente Médio.

É fato histórico o êxodo, a travessia do deserto, ao longo de quarenta anos, pelos hebreus libertados do Egito? Desde o século XVI a.C. o Egito ergueu, das margens do Nilo até Canaã, fortes militares. Nada escapava àquelas guarnições. E quase dois milhões de israelitas em fuga não lhes poderiam passar despercebidos. No entanto, nenhuma estela da época registra aquele movimento migratório. Tal multidão não poderia ter atravessado o deserto sem deixar vestígios. O que se encontram são ruínas de casarios de 40 a 50 pessoas, nada mais. A menos que a horda de escravos libertos, alimentada pelo maná que caía do céu, jamais tenha se detido para dormir e comer…

Os hebreus nunca conquistaram a Palestina. Sempre viveram ali. Os primeiros israelitas eram pastores nômades instalados nas regiões montanhosas de Canaã desde o século XII anterior à nossa era. Ali, umas 250 comunidades, muito reduzidas e isoladas uma da outra, viveram da agricultura. Eram tribos que passavam, com facilidade, do sedentarismo ao nomadismo.

Supõe-se que, em fins do século VII a.C., funcionários da corte hebraica foram encarregados de compor uma saga épica, composta de uma coleção de relatos históricos, lendas, poemas e contos populares, para servir de fundamento espiritual aos descendentes da tribo de Judá. Criou-se, assim, uma obra literária, em parte elaboração original, em parte releituras de versões anteriores.

O conteúdo do Pentateuco ou da Torá teria sido elaborado 15 séculos depois do que se supõe. Os líderes de Jerusalém iniciaram uma intensa campanha de profilaxia religiosa e ordenaram a destruição dos santuários politeístas de Canaã. Ergueu-se o Templo para que fosse reconhecido como o único local legítimo de culto do povo de Israel. Daí resulta o monoteísmo moderno.

No período persa (538-330 a.C.), o povo hebreu, após o exílio na Babilônia, viveu na pequena província de Yehud. Estava fragilizado econômica e politicamente. Seu Deus havia sido derrotado pelo do império babilônico. Como conciliar tamanha frustração com o sonho de ser o único povo eleito de Javé? Graças ao persa Ciro, que os libertou, os hebreus recuperaram a autoestima ao criar uma coletânea de relatos sobre as façanhas do Deus único, histórico, supranacional e senhor do Universo.

De Abraão a Davi, a narrativa bíblica é um mito fundacional, assim como Virgílio, em suaEneida, criou a fundação mítica de Roma por Eneias. Os vencidos reescreveram a história, destacaram-se em uma epopeia acima de todos os povos e resgataram a própria identidade.

Portanto, a Bíblia não caiu do céu. É obra de um povo sofrido, cujo sentimento religioso o levou a se empenhar em descobrir um novo rosto de Deus e recriar sua identidade histórica. Isso, sim, foi um milagre.

Tais descobertas científicas não abalam a fé, exceto a daqueles que baseiam suas convicções históricas nos relatos bíblicos. A fé, como o amor, é uma experiência espiritual, um dom divino, e quando madura não se apoia nas muletas da ciência, assim como a matemática e a física não dispõem de equação que possa explicar o que une duas pessoas que se amam.

 

Frei Betto é escritor, autor de “Um Deus muito humano” (Fontanar), entre outros livros.

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