Sou observador da vida. Dos meus 77 anos, fui vendo e registrando.
Há muitos filhas e filhos amedrontados de se tornarem pais/mães. Alguns e algumas até temem o casamento e quando se casam já decretam não terem filhos ou terem apenas um filho. Justificam que não é egoísmo. Tudo fazem porque os dias estão difíceis.
Hoje há muitas mães, entristecidas e perguntando: em que errei? Quando errei? Não conseguiram passar o ideal de vida que sempre sonharam e tiveram para seus filhos. Hoje os tempos são diferentes.
Os filhos desta última geração trazem consigo uma babá portátil eletrônica, o celular, que tudo lhes orienta e permite que entrem em contato, quando e como quiserem, com outros e outras, totalmente desconhecidos de sua própria mãe.
Rapidamente ficou para traz, o isolamento dentro do lar, onde em cada quarto havia uma televisão. Agora ela está ao alcance de cada mão.
Quantos pais, desta última geração, estão se acostumando comunicarem com seus filhos através da frieza da tecnologia, dos “whatsApp” da vida, mesmo que possa terminar enviando um “beijinho”. Facilitou e melhorou a comunicação e a educação?
Feliz dia das Mães, muitas receberão um aparelho novo de celular. Assim ficarão mais perto de seus filhos? Facilitará os abraços e o calor humano!
José Vanin Martins