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Somos todos Amazônia para a vida do planeta – Marcelo Barros

1 de agosto de 2019
em Artigos
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           Uma notícia ainda restrita à comunicação entre amigos na internet revela que  200 exemplares de um livro enviados do Uruguai para o Brasil, embora estejam com toda a papelada correta e notas fiscais em ordem, estão retidos na alfândega brasileira. O motivo seria o conteúdo dos livros. Trata-se de um documento feito a partir de consultas às diversas comunidades de bases e organizações da região amazônica sobre a realidade e os desafios da Vida na Amazônia. O documento, elaborado por teólogos/as, especialistas de várias áreas de estudo, tem como objetivo servir de subsídio à reunião dos bispos católicos em preparação ao sínodo mundial, convocado pelo papa Francisco, em Roma para o mês de outubro sobre a Amazônia. Tudo indica uma censura das autoridades brasileiras, o que configura uma postura de ditadura cada vez menos disfarçada. 

            A notícia de uma censura sobre o Sínodo pode aguçar a curiosidade sobre porque o governo estaria censurando tal documento. Para responder a tal questão, podemos ler esse e outros documentos preparatórios nos sites de organizações como Amerindia, uma organização de teólogos/as cristãos de todo o continente  e REPAM (Rede Eclesial Pan-amazônica).

            O que descobrimos ali é que o tema do Sínodo dos Bispos liga a Amazônia, o desafio da Ecologia Integral e a Missão das Igrejas na região. Há informações importantes que podem ser resumidas aqui. O texto afirma:

A Amazônia é um território que se espalha por nove países: Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Venezuela, Suriname, Guiânia e Guiânia Francesa. Tem quase 8.000.000 de Km 2 que formam um bioma, sistema vivo de interações orgânicas, essenciais para o equilíbrio do planeta. Nessa região, vivem 35 milhões de pessoas, espalhadas pela floresta, margens dos rios, campos e grandes cidades. Quase três milhões pertencem a povos originários que falam 340 línguas diversas. Eles se relacionam harmoniosamente com a natureza, com os outros humanos e com o Mistério último da Vida que muitas religiões chamam de Deus. Esses povos formam comunidades, agredidas em sua ligação com a Terra, em seus valores espirituais e chamam as pessoas de bem a combater a exploração que destrói o planeta e submete a humanidade a desigualdade sempre crescente.

         Cada metro quadrado do bioma Amazônia tem mais diversidade que qualquer outro lugar do planeta. Essa imensa diversidade de vida garante ao seu povo alimentos, medicamentos, azeites e outras dádivas que nem se podem calcular. O bioma regula a distribuição de chuvas por todo o território brasileiro e pelo Uruguai, Argentina e Paraguai. A água em forma de vapor cria o que se chama “rios voadores”, levados pelos ventos até o sul. Assim, abastecem de chuva praticamente todo o Brasil.

         Basta saber disso para nos darmos conta de que assim como todos os biomas são essenciais para a vida, a preservação e a defesa da Amazônia é fundamental para o equilíbrio do clima de toda a Terra. A própria vida no planeta, mas especialmente o clima em todo o Brasil depende da preservação da floresta amazônica e do cuidado com seu bioma frágil.

         Quando o lucro é colocado acima de tudo, a sanha de destruir a natureza fica incontrolável. A terra, as águas e a floresta se tornam mercadorias a serem vendidas e compradas de acordo com a conveniência econômica dos seus pretensos prioritários. De acordo com estatísticas confiáveis, nos últimos dois anos, a destruição da floresta amazônica aumentou desordenadamente.

         A ecologia integral não trata só do ambiente, da fauna e da flora. É um olhar holístico sobre as relações em nossa casa comum. Ecologia integral é uma forma de compreender a vida. Envolve pensamento, política, programa educativo, estilo de vida e amorosidade na relação com a natureza e com a sociedade humana. Essa relação de solidariedade e amor como postura social e política tem sido chamada por espiritualidade como atitude antropológica, mais do que como expressão religiosa. Ela se fundamenta na cultura tradicional dos povos, mas também em uma nova forma de olhar a Terra, as águas e toda a comunidade da Vida. Assim, sendo a Ecologia Integral implica diálogo entre a ecologia ambiental, econômica, social, cultural e da vida cotidiana. Considera os princípios éticos do bem comum e a justiça entre as gerações. Integra a justiça para escutar tanto o clamor da Terra, quanto o clamor dos pobres. Conforme a carta do papa Francisco sobre o cuidado da casa comum (Laudato sii) e o pensamento de estudiosos de todo o mundo, passar de uma compreensão convencional de ecologia para a vivência da ecologia integral implica conversão para assumir que tudo está relacionado (LS 216- 221). Esse modo de compreender a vida, baseado na sabedoria ancestral dos povos amazônicos, busca soluções integrais que unam os sistemas naturais e a realidade social. A crise é uma só: sócio-ambiental. A solução exige a luta contra a pobreza e o cuidado com a natureza. Tudo está interligado.

        A grande variedade de povos que habitam na Amazônia depende de que se detenha o modelo de desenvolvimento depredador. Os povos em sua sabedoria, criaram sistemas produtivos rentáveis, sem derrubar a floresta (açaí, cupuaçu, castanha, peixes, etc). O que destrói o bioma é a monocultura (soja, gado, mineração). Também não serve o chamado “Capitalismo verde” que se rege pelas leis do mercado e transforma em mercadoria o que a natureza nos dá de graça. O Mahatma Gandhi já dizia que a terra, com suas florestas e suas áreas verdes preservadas, é suficientemente grande e maternal para alimentar toda a humanidade, mas nunca bastará para saciar a ambição da pequena porção de seres humanos que faz do lucro e da ganância a sua divindade. Para quem é cristão, o Evangelho adverte: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24). 

Marcelo Barros,  monge beneditino, teólogo e biblista, assessor das comunidades eclesiais de base e de movimentos sociais. Tem 55 livros publicados, dos quais o mais recente é “Conversa com o evangelho de Marcos”. Belo Horizonte, Ed. Senso, 2018.  

Tags: AmazôniaBolsonaroBrasilecologiaMarcelo Barros
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