
De acordo com o bispo, o específico das Igrejas é cuidar das pessoas. Por isso, elas devem se ocupar também com questões sociais, econômicas, ambientais e outras. O lema da CFE/2016 é uma denúncia e um apelo proféticos: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). Para Irala, “temos que buscar o direito, a justiça e a paz. É necessário lutar por políticas públicas sem deixar de fazer a parte que cabe a cada pessoa”.
A encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, é um documento providencial dirigida ao mundo todo, pois somos todos desafiados a cuidar da casa comum, declarou o bispo. “Nosso futuro tem que ser garantido com sensatez. As igrejas querem fazer uma denúncia ao sistema capitalista, preponderante no mundo, que privilegia o lucro e acaba deixando coisas fundamentais de lado como a vida, a saúde e o bem estar”.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica é uma promoção do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), composto pelas seguintes igrejas: Católica Apostólica Romana; Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Episcopal Anglicana do Brasil; Presbiteriana Unida do Brasil; Igreja Sirian Ortodoxo de Antioquia. Além dessas Igrejas, três organizações participaram na Comissão da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016: o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP), a Visão Mundial e a Aliança de Batistas do Brasil.
Dirceu Benincá















