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A comunicação e a pós-verdade por Marcelo Barros

7 de maio de 2018
em Artigos
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Todos sabemos o que é comunicação e queremos vivê-la como direito de todos. Pós-verdade é um neologismo que não existe. No entanto, é como em alguns meios de comunicação chamam informações que não chegam a ser notícias falsas (fake news), mas assumem um fato verdadeiro e, propositalmente, o distorcem para outras finalidades.

Tomemos um exemplo ocorrido fora do Brasil. No dia 04 de outubro de 2016, Iván Cuellos, goleiro do Sporting de Gijón na Espanha, saía do ônibus para jogar no estádio. Um grupo da torcida do Coruna se pôs do outro lado da estrada e começou a vaiar o goleiro. Esse continuou seu caminho sem reagir. De repente ouve um barulho. Era uma pessoa que havia caído por terra, sob um ataque epiléptico. O jogador parou e fixou os olhos para o local, procurando ver se a pessoa estava sendo socorrida. A câmara dos jornalistas o mostrou parado e com o olhar fixo em um ponto. A seguir, mostrou as pessoas que o vaiavam. A reportagem apresentou as fotografias nessa ordem. A interpretação comum foi que o jogador teria parado e provocado a torcida contrária e essa reagiu com vaias. No caso, as imagens apresentadas na TV eram corretas, mas a omissão do verdadeiro motivo pelo qual o jogador parou (o ataque epiléptico de alguém) provocou a interpretação de que Iván teria sido o agente provocador do incidente. Isso é o que se pode chamar de pós-verdade (Cf. El País, 28/ 08/ 2017). Nos Estados Unidos, segundo o jornal New York Times, entre dezembro de 2016 e o final de janeiro de 2017, o presidente Donald Trump teria anunciado 112 notícias que a imprensa considerou fake-news, ou seja notícias falsas. O governo as considerou pós-verdades.

Por que chamar de pós-verdade o que para a Ética normal seria simplesmente uma mentira? Talvez porque  os meios de comunicação são muito poderosos. Muitos dos comunicadores são tão conscientes da sua importância social que sua visão ou opinião passa a ser a única verdade aceita. E essa não é isenta de interesses. Para a sociedade que considera  o lucro como absoluto, a publicidade é bem aceita, mesmo se para vender uma marca, precisar prometer algo além da verdade. No plano político, sem apoio dos meios de comunicação, certas mentiras oficiais não surtiriam efeito. Na Inglaterra de 2016, o partido conservador publicou que se a Inglaterra não se ligasse à União Europeia, os serviços de saúde pública melhorariam. Nenhum argumento para provar isso. A imprensa sabia que não era verdade. No entanto, todos os maiores jornais e meios de comunicação divulgaram a falsa notícia. Os intelectuais e movimentos sociais contestaram. O povo das ruas votou como os conservadores queriam. Quando se deu conta de que foi enganado, não tinha mais como voltar atrás. Do mesmo modo, podemos pensar: como muitos brasileiros reagirão quando descobrirem que, nesses anos recentes, têm sido constantemente manipulados pelos grandes meios de comunicação?

Nos Estados Unidos da década de 60, o líder negro Malcolm X afirmava: “Se você não tiver cuidado, os jornais e as emissoras de TV farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e amar quem está oprimindo”. No Brasil, parece que isso está ocorrendo literalmente. Se, um dia, a máscara cair e a verdade aparecer na sua crueza, essa falsa cruzada inquisitorial que se diz contra a corrupção já terá conseguido disfarçar suficientemente a entrega do Brasil ao capital internacional e aos interesses norte-americanos. Grande parte da opinião pública internacional reconhece que, hoje, o presidente Lula é um dos mais importantes presos políticos do mundo. Aumenta a cada dia a lista de pessoas e entidades a propor o seu nome como prêmio Nobel da Paz.

No Brasil, vai ser difícil as redes de televisão e de rádio reconhecerem isso, porque elas todas pertencem a setores da sociedade que têm interesses contrários à liberdade de Lula. A elite precisa dele preso para que não posa ser candidato e nem mesmo influenciar nas possíveis eleições de outubro.

No Brasil, de acordo com o IBGE, a televisão chega a quase 100% dos lares brasileiros. Três conglomerados nacionais e cinco grupos regionais dominam a comunicação em todo o território brasileiro. Somente a Globo atinge 98, 56% de todos os municípios do país. Esse grupo possui 123 emissoras, das quais 118 são afiliadas. A Globo internacional chega a 114 países. A Record, comprada em 1989 pela Igreja Universal do Reino de Deus, possui mais de 70 emissoras de TV e cobre quase todo o país com o objetivo de divulgar a Igreja e defender os seus interesses na opinião pública e nos organismos de poder.    

A ONU consagra o 3 de maio como o dia mundial da liberdade da imprensa. Quando essa data foi estabelecida, muitos governos ditatoriais perseguiam jornalistas e censuravam a saída de qualquer matéria que lhes parecesse desfavorável a seus interesses.  Atualmente, a sociedade civil comemora esse dia para propor a democratização dos meios de comunicação. Não se trata apenas da liberdade dos jornais em relação a governos. A questão central é o direito de todos a uma informação honesta e à democratização dos meios de comunicação.

Para quem tem fé cristã, é bom recordar que Evangelho significa boa notícia, isso é comunicação verdadeira e transformadora da realidade. Por isso, faz parte do anúncio da fé o compromisso com uma informação de qualidade ética e que nos faça pensar  corretamente. Mais do que nunca, é verdade o que Jesus afirmou: “A verdade vos libertará” (Jo 8, 33).

Marcelo Barros de Sousa, monge beneditino, escritor e teólogo brasileiro

Tags: ArtigoCeseepMarcelo Barros
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