Li e reli o livro DANDO A VIDA POR UM DRINK do DR.ANDERSON SPICKARD, com mais de 30 anos de carreira tratando de pessoas dependentes de álcool e outras drogas. Ele não se apega à teoria. Fala de sua vivência diária com dependentes. A dependente, quando mulher é a que mais sofre e, o mais triste ainda, FAZ SOFRER a criança que vai nascer e depois de nascida.
O alerta para as gestantes sobre não fumar durante a gravidez é mais divulgado, mas sobre a bebida ainda, parece-me que é tabu. Quando a mãe bebe o nenê corre o risco de sérios defeitos congênitos.
O doutor alerta: “o álcool penetra livremente a placenta, é depressa absorvido para dentro da corrente sanguínea do bebê e lentamente metabolizado por um fígado ainda em desenvolvimento. O resultado é que mesmo pequenas quantidades de álcool (uns 15 ml.) podem dificultar os movimentos respiratórios intrauterinos da criança. Já foi demonstrado que quantidades moderadas (menos de 30 ml) de álcool ingeridas diariamente reduzem de forma dramática o peso ao nascer”.
Hoje, aumenta o número de mães que dão à luz filhos que já nascem fora do peso e com a saúde deficiente. E quando também o pai bebe? Ler o livro não vai fazer alguém deixar de beber…, mas pelo menos não beba durante a gestação do próprio filho.
Quando alguém dependente torna-se sóbrio é a melhor vacina que forma a célula necessária na construção da nova sociedade. Venha para o laboratório do amor-exigente.
Padre José Vanin Martins