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Feminismo e conversão da linguagem – Maria Clara Bingemer

10 de março de 2020
em Artigos
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            Quando tive meus primeiros contatos com o feminismo, a primeira conversão que percebi como necessária e urgente foi a da linguagem. Depois vieram outras e mais outras.  E críticas que converteram a conversão.  Mas essa primeira ficou.  E quando nos preparamos para celebrar o Dia Internacional da Mulher, importa relembrá-la.

             Em que consiste essa conversão? Trata-se de fazer um esforço no sentido de corrigir o que se fala e diz, oralmente ou por escrito. É não dar nada por suposto e evitar toda generalização.  É romper com o esquema patriarcal e machista que sempre dominou o falar humano e que identifica a humanidade com a metade masculina da mesma. 

             Interagindo com colegas acadêmicas de outros países, percebi que em suas conferências e mesmo nos diálogos mais casuais e descontraídos, jamais era por elas usada a expressão “o homem” para se referir à humanidade. Buscavam-se equivalências mais inclusivas, como “o homem e a mulher”, “o ser humano”, “a pessoa humana”.  O objetivo era ajudar a tomada de consciência de que a mulher é plenamente partícipe da humanidade criada por Deus e, portanto, não pode ser excluída nem da linguagem.  Ou mesmo sobretudo da linguagem. 

          Por que toda essa importância dada à linguagem? Simplesmente porque nós, humanos, somos seres de linguagem. Nela nos expressamos, nela nos dizemos, nela nos comunicamos.  Através dela propomos, criamos. Em suma, pela linguagem e nela existimos enquanto seres livres e relacionais. 

           O ser humano é fundamentalmente um ouvinte da Palavra.  Dessa escuta nascem a resposta da fé e o pensar da teologia.  Mas além de ser um ouvinte da Palavra, esse mesmo ser humano é também e não menos um ser criador e emissor de palavra, um ser de linguagem.  A linguagem descobre a realidade humana enquanto sinal e expressão, meio dessa condição.  Faz vir à tona sua capacidade criativa.

            Portanto, a linguagem não apenas assimila e repete o que lhe foi revelado e ouviu acriticamente.  Mas cria realidade, a faz existir.  É, portanto, não meramente informativa, mas performativa.  Descobre e manifesta a realidade humana na medida em que a liberta.  Emancipa o ser humano da violência muda dos instintos, da rotina, do imediato; provoca a liberdade abrindo-lhe espaço criador.  

            E este que se auto compreende como ouvinte da palavra, aprende e recebe esta palavra que lhe é dada ao mesmo tempo que, enquanto ser de linguagem, a constrói e a profere.  A linguagem descobre-o e revela-o como ser que se deve a si mesmo; descobre e revela suas múltiplas conexões: origem, tradição, pertença, sociedade; descobre e revela sua realidade na medida em que lhe possibilita fazer presentes o invisível, o ausente, o passado e o futuro, a história e a transcendência; permite-lhe escapar do presente redutor e coercitivo; descobre sua realidade como ser dialógico e para os outros.  Revela, em suma, que a forma fundamental da palavra é o diálogo.

      A linguagem implica liberdade.  Implica que o ser humano é um ser feito para a comunicação, criado enquanto livre interlocutor de um Tu que o interpela e a quem ele é chamado a responder. E igualmente interlocutor dos vários “tu” humanos com os quais se encontra pelo caminho da vida. O ser humano é um ser de comunicação.  A comunicação é intersubjetividade, relacionalidade, componente essencial da vida humana.  Onde não há comunicação, não há entendimento ou comunhão.

            A palavra tem, portanto, na vida humana, função curativa, terapêutica, redentora, uma vez que devolve o ser humano a si mesmo na sua condição fundamental de ser feito para a relação com o outro. Esse é o papel da psicanálise, da direção espiritual, da confissão. Se a palavra redentora é pronunciada a tempo oportuno, humaniza e ajuda o ser humano a crescer e a tornar-se plenamente ele mesmo.

Cada ser humano é e existe graças à linguagem.  Na medida em que somos seres relacionais, existimos em nosso falar recíproco.   Mas ao mesmo tempo a linguagem participa da finitude e da limitação de tudo que é  humano.  De sua ambiguidade, velamento, mutismo.

            Celebrando o Dia Internacional da Mulher – que coincide com o tempo litúrgico da Quaresma, onde os cristãos entram em um caminho de conversão – podemos converter nossa linguagem.  Tomar consciência de que somos parte de uma humanidade criada à imagem de Deus como macho e fêmea. Não corresponde àquilo que somos mencionar somente um lado dessa imagem: o lado do macho.  Incluir o feminino na linguagem pode parecer pouca coisa.  Mas é um passo importantíssimo para construir uma sociedade menos machista e mais justa. 

 

Maria Clara Bingemer  é professora do Departamento de Teologia da PUC-Rio e autora de “O mistério e o mundo”  (Editora Rocco), entre outros livros.

Tags: feminismoMaria Clara Bingemer
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