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O martírio dos povos indígenas – Marcelo Barros

30 de janeiro de 2020
em Artigos
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No dia 07 de fevereiro, as comunidades e movimentos sociais do sul do Brasil lembram a memória de Sepé Tiaraju, cacique guarani que deu a vida na luta do seu povo contra os exércitos de Portugal e Espanha. Fazer essa memória nos leva `a solidariedade aos povos indígenas atuais, ameaçados em sua sobrevivência.

No Brasil, governo federal e a elite do agronegócio e das mineradoras abriram temporada de caça aos povos indígenas. Na Inglaterra, a revista The Lancet (09/ 08/ 2019), afirma que, no Brasil, depois da promulgação da Constituição de 1988,  o atual governo representa a pior ameaça à sobrevivência dos povos indígenas. De fato, nesse primeiro mês de 2020, já se contam mais de dez ataques a comunidades indígenas, sete lideranças assassinadas e mais de dez índios feridos à bala, inclusive crianças.

 Atualmente, no Brasil, temos mais de um milhão de índios. Os povos indígenas são professores de resistência. Sobrevivem a mais de cinco séculos de perseguição e genocídio, com dignidade e força espiritual.

A cada ano, no começo de fevereiro, as comunidades do sul lembram o martírio do cacique Sepé Tiaraju, líder Guarani, que, no século XVIII, comandou o seu povo contra os exércitos de Portugal e Espanha.  A história conta que, até 1756, toda a região compreendida pelos atuais estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pertencia à Espanha. Ali os jesuítas acolhiam os índios Guarani para impedir que fossem caçados e escravizados pelos brancos. Os jesuítas batizavam os índios para torna-los cidadãos do império e assim protegê-los da escravidão. Ali viviam mais de um milhão de índios. As missões eram colonialistas porque obrigavam os índios a viverem como cristãos. Entretanto, apesar disso, nas aldeias dos sete povos, os índios reproduziam muito de sua cultura. Falavam seu idioma nativo e desenvolviam artes como arquitetura e música. O poder era exercido comunitariamente. Voltaire, intelectual francês, inimigo jurado da Igreja e principalmente dos jesuítas, escreveu: “A experiência das missões Guarani representa um verdadeiro triunfo da humanidade. É uma das mais belas experiências sociais já realizadas” (Cf. C. Lugon, A República cristã comunista dos Guaranis, Paz e Terra, 1968).

A experiência comunitária dos Sete Povos da Missão era uma ameaça para a ambição dos impérios europeus. Por isso, os reis de Portugal e Espanha se aliaram e assinaram o Tratado de Madri (1750). Através desse acordo, Portugal deu de presente à Espanha a Colônia do Sacramento, atual Uruguai e recebeu do rei espanhol o território dos Sete Povos da Missão. Ali, as aldeias eram construídas como verdadeiras cidades, com Igreja, praça, padaria, salão de música e escola. O tratado entre os dois reis exigia que os jesuítas fossem expulsos da região e as aldeias destruídas. Os índios se negaram a abandonar suas terras, suas lavouras e um gado estimado em dois milhões de cabeça. Sepé Tiaraju comandou a resistência dos índios contra os dois exércitos imperiais reunidos e tombou em combate no dia 07 de fevereiro de 1756 em Batovi, hoje São Gabriel (RS). Três dias depois, os exércitos de Portugal e Espanha trucidaram os últimos índios. Obrigaram crianças e mulheres sobreviventes a atravessar o rio Uruguai e a se dispersar pelas florestas e campos sem fim.

Apesar de que os acontecimentos da vida de Sepé Tiaraju e das missões remontam ao século XVIII, alguns fatos atuais parecem lembrar aquela tragédia.  Ainda hoje, a maioria dos povos indígenas no Brasil não tem garantida a demarcação de suas terras e o respeito à autonomia de suas culturas. O agronegócio, projetos de hidroelétricas e estradas invadem os territórios indígenas e causam grandes prejuízos à natureza. Ameaçam a própria existência dos povos indígenas, em todo o Brasil. Nesse contexto, retomar a memória de São Sepé Tiaraju deve nos levar a nos solidarizar aos povos indígenas de hoje que resistem ao atual sistema colonial, tão cruel e assassino quanto o dos tempos antigos. Quem vive a solidariedade como caminho espiritual descobre nos povos indígenas uma espiritualidade ecológica, necessária a toda humanidade.

Marcelo Barros,  monge beneditino, teólogo e biblista, assessor das comunidades eclesiais de base e de movimentos sociais. Tem 55 livros publicados, dos quais o mais recente é “Conversa com o evangelho de Marcos”. Belo Horizonte, Ed. Senso, 2018.  

Tags: indígenasMarcelo BarrosMartírio
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