
Ele conta que no ano passado, a imagem do Congresso Nacional, diante dos escândalos políticos e da corrupção, ficou martelando em sua cabeça.
Em seus esboços começou a idealizar o girassol porque, em sua opinião, se trata de um símbolo forte, que está sempre em busca da luz o dia todo. “Eu pensei nesse símbolo pro Brasil, uma nação lindíssima, um povo maravilhoso e que, apesar das mazelas todas, de séculos, ainda resiste”.
Sobre os roedores ao redor da flor, ele argumenta: “Aí depois eu pensei nessas ratazanas em volta desse girassol, desse Brasil, em espreita para dar o bote. É o que a gente está vendo nesses tempos sombrios”.
Na opinião de Nivalmir, sua obra reproduz praticamente o sistema político atual que está corrompido. “Essas máscaras não cabem só a eles [os corruptos], mas a todos no nosso dia a dia”. E conclui dizendo que “exercemos a política a serviço do bem comum nas pequenas atitudes, no modo de praticar a justiça e de não levar vantagem em cima dos outros”.
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| À direita, o artista plástico e músico Nivalmir Santana, autor do painel. |
















