https://ceseep.org.br/inscricoes-abertas-curso-de-ecumenismo-e-dialogo-inter-religioso-2025-presencial/
Anúncio
  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP
  • Políticas de Salvaguarda
domingo, junho 22, 2025
CESEEP
https://ceseep.org.br/inscricoes-abertas-curso-de-ecumenismo-e-dialogo-inter-religioso-2025-presencial/
  • HOME
  • O CESEEP
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    Menu
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • HOME
  • O CESEEP
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    Menu
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
CESEEP
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Assessores
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP

Práticas e conhecimentos ancestrais no cuidado com a saúde

Esse foi o tema da palestra proferida pela professora Graciela Chamorro, na noite de 13 de janeiro, 7º dia do Curso de Verão 2022, promovido pelo Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP), e que reflete sobre a “reconstrução da vida e da sociedade, com saúde para todas as pessoas”.

21 de janeiro de 2022
em Notícias
Tempo de leitura:
A A
Graciela Chamorro

Graciela Chamorro

0
SHARES
51
VIEWS
Share on FacebookShare on Twitter
Graciela Chamorro
Graciela Chamorro

A professora transmitiu um pouco da sua experiência e aprendizado com o povo Kaiowá. “O povo Kaiowá traz o próprio eco-sistema no seu nome, a palavra ‘Kaiowá’ significa ‘alguém da mata’. Mas não é só isso, é alguém que vive dos recursos da mata, alguém, que fora da mata, teria que mudar o seu modo de vida”, esclarece.

Chamorro indicou que com o avanço da indústria e do chamado desenvolvimento, a mata foi se restringindo cada vez mais, sendo que hoje, no Mato Grosso do Sul, 85% da mata foi desmatado e, em alguns lugares, chega a ser 95% de desmatamento. Isso trouxe sérias consequências para a maneira de pensar e de viver desse povo e das suas comunidades, exigindo uma adaptação muito abrupta a um novo sistema.

“Essas mudanças forçaram os indígenas a viverem de outras coisas, uma vez que não podem mais viver da mata. Surgem cidades, surgem frentes econômicas, que acabam submetendo-os a novas propostas de trabalho. Eles passam a viver, portanto, na periferia do capitalismo, realizando os trabalhos mais difíceis e pior remunerados”, enfatiza Chamorro.

Nesse contexto de destruição da bio-diversidade, de falta de alternativa para viver como viveram os seus ancestrais, o povo Kaiowá, bem como outros povos originários, começa a ter dificuldade para seguir os ensinamentos ancestrais. Atualmente há apenas uma minoria que luta para manter esses conhecimentos e que enfrenta os desafios para sobreviver com uma cultura diferente.

A professora Chamorro reflete que na cultura ocidental, os seres humanos são uma força da natureza, mas são exteriores a ela, eles não se misturam, eles são outro. E podem fazer com a natureza o que eles querem ou precisam. Nas sociedades indígenas, os seres humanos são parte da natureza e a própria natureza tem características humanas. Não são totalmente independentes. Eles se reconhecem diferentes dos outros seres (animais, plantas), mas interagem com eles, como se fossem seres sociais, ou seja, é outro tipo de relação. Os mitos são, portanto, muito presentes, gerando emoções, medo, expectativas, e atualizando as histórias. A voz mítica, que também está presente nas nossas culturas, é muito forte na cultura indígena.

A voz é a expressão do ser

“Para o povo Kaiowá, a voz é a expressão do ser, é a expressão de sua alma. Como os humanos, animais e plantas também têm voz. Os seres sobrenaturais são sonoros, soam, falam, cantam. Todos os seres são dotados de alma. A voz interliga as diversas formas de vida. A casa ritual, para os Kaiowá, é a casa da palavra. Ali a palavra se estica e se encolhe, como um corpo na cama”, pondera.

Graciela Chamorro
Graciela Chamorro

Nos rituais, conta-se a história da origem para cada pessoa e para cada ser: para o milho, para a erva-mate, para cada elemento que está sendo evidenciado naquele momento. O ritual consiste em contar a história da sua origem, contar como ele veio. O encontro com essa história original se dá pelo poder da voz, que move todos os corpos pelo espaço vocal mítico.

Segundo a professora Chamorro, o mito é vivo, é como se abrisse os braços para acolher as situações semelhantes do presente. Ele acolhe e integra. É a atualidade da voz mítica. É a atualidade da história ancestral enquanto integra a realidade presente.

“A voz representa a alma. Os seres humanos são gerados pelo ato poético de sonhar a palavra. Vem um pássaro de noite e me diz que vou ser mamãe. O pássaro representa a alma na simbologia do povo Kaiowá”.

Como eles entendem a doença?

“Quando esse pássaro se afasta do ser humano, ele fica triste e doente. É pela voz de um terapeuta que se fará assentar de novo esse pássaro que voou, para que a pessoa recupere a sua saúde. É um distanciamento, a minha alma, a minha energia vital se afasta de mim e para isso eu tenho um símbolo, o pássaro que voa, eu fico doente e eu preciso passar por uma terapia para que esse pássaro volte. Se a voz dessa pessoa não for mais restaurada, esse ser deixa de ser e morre. Quando não é possível trazer de volta o pássaro, então sobrevém a morte”, diz a professora.

A terapia indígena, portanto, é baseada no canto e na palavra. O texto das canções é muito rico. Esse ritual leva as pessoas que participam para espaços imaginários da sua cosmologia. O corpo é compreendido como um território, o menor território que a pessoa tem. “As músicas também percorrem o corpo da pessoa, como se estivessem restaurando esse território. É como se esse corpo se relacionasse diretamente com as forças vitais cósmicas, pois o próprio ritual vai fazer a pessoa avançar mais e mais no espaço cósmico”.

“O ritual ‘Ñevanga’, as palavras que curam, não é facilmente perceptível por ser mais doméstico. É realizado durante quatro dias, geralmente à noite, quando o pôr do sol começa. O ritual inteiro é composto de cantos entoados um após o outro. E costuma durar em torno de duas horas cada noite”, descreve.

A importância e a eficácia dos rituais

Quando a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) ainda não estava presente na comunidade atendendo aos indígenas, as pessoas procuravam muito mais os rituais e eles tinham mais efeito, pois as pessoas acreditavam. “A presença da medicina convencional que é levada pelo Estado, chega arrasando. Chega para curar, para cuidar do doente, mas chega sem querer saber o que esse povo já sabe sobre isso. Como eles já se tratam, como eles fizeram isso até hoje. Há uma incapacidade muito grande dos profissionais e das instituições para exercitar o diálogo com a cultura indígena”, considera.

Chamorro concluiu dizendo que “o ritual ‘Ñevanga’, as palavras que curam, traz saberes ancestrais e não é uma terapia que vai curar todas as doenças. Mas ele restabelece o mínimo, ele tira o desespero e também cura. Os indígenas reconhecem que existem doenças que eles não têm como curar, como por exemplo o próprio coronavírus. Eles não têm como curar, pois é algo novo, que eles não conhecem. É uma doença ignorada”.

 

Jorge Demarchi
Equipe de Comunicação

Tags: Chamorrocurso de verão 2022cv 2022indígenasKaiowápovos indígenassaúde
ShareTweetEnviar
Postagem Anterior

Curso Flor e Canto – Encontros Ecumênicos de Formação 2022

Próxima Postagem

Compaixão, o sentimento da empatia

Posts Relacionados

Curso de Ecumenismo

Reflexões Poderosas: Acontece a Roda de Diálogo sobre Espiritualidade como Resistência

15 de julho de 2023
Cursos de Verão

Caminhos da educação escolar indígena

8 de janeiro de 2023
Notícias

No Dia Internacional dos Povos Indígenas, Cimi exige a efetiva garantia dos direitos humanos no Brasil

9 de agosto de 2022
Notícias

Nota do CESEEP de Pesar e Indignação pelo assassinato de Bruno Pereira e de Dom Phillips

16 de junho de 2022
Próxima Postagem
Pastor Edson Fernando de Almeida

Compaixão, o sentimento da empatia

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

curso de gênero curso para militantes cristão curso ecumenismo curso formação pastoral curso de verão a distância biblico curso para bispos

Últimas Postagens

Felicidade Na Era Digital

17 de junho de 2025

Encontro virtual reúne lideranças de diversas tradições religiosas para organizar vigília em solidariedade ao povo palestino

9 de junho de 2025

Nosso Endereço

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 993 – Sala 205
Bela Vista – 01317-001 – São Paulo, SP – Brasil
CNPJ - 52.027.398/0001-53
Inscrição Municipal: 87932652
Telefones
+55 11-3105-1680
WhatsApp: +55 11 99325-5961
ceseep@ceseep.org.br
ouvidoria@ceseep.org.br

Conheça o Ceseep

  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP
  • Políticas de Salvaguarda

Ultimos Posts

Felicidade Na Era Digital

17 de junho de 2025

Encontro virtual reúne lideranças de diversas tradições religiosas para organizar vigília em solidariedade ao povo palestino

9 de junho de 2025
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • HOME
  • O CESEEP
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato

© 2020 todos os direitos o Ceseep - Centro Ecumênico de serviços à evangelização e educação popular.