https://ceseep.org.br/inscricoes-abertas-curso-de-ecumenismo-e-dialogo-inter-religioso-2025-presencial/
Anúncio
  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP
  • Políticas de Salvaguarda
sexta-feira, maio 16, 2025
CESEEP
https://ceseep.org.br/inscricoes-abertas-curso-de-ecumenismo-e-dialogo-inter-religioso-2025-presencial/
  • HOME
  • O CESEEP
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    Menu
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • HOME
  • O CESEEP
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    Menu
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
CESEEP
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Assessores
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP

Práticas e conhecimentos ancestrais no cuidado com a saúde

Esse foi o tema da palestra proferida pela professora Graciela Chamorro, na noite de 13 de janeiro, 7º dia do Curso de Verão 2022, promovido pelo Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP), e que reflete sobre a “reconstrução da vida e da sociedade, com saúde para todas as pessoas”.

21 de janeiro de 2022
em Notícias
Tempo de leitura:
A A
Graciela Chamorro

Graciela Chamorro

0
SHARES
51
VIEWS
Share on FacebookShare on Twitter
Graciela Chamorro
Graciela Chamorro

A professora transmitiu um pouco da sua experiência e aprendizado com o povo Kaiowá. “O povo Kaiowá traz o próprio eco-sistema no seu nome, a palavra ‘Kaiowá’ significa ‘alguém da mata’. Mas não é só isso, é alguém que vive dos recursos da mata, alguém, que fora da mata, teria que mudar o seu modo de vida”, esclarece.

Chamorro indicou que com o avanço da indústria e do chamado desenvolvimento, a mata foi se restringindo cada vez mais, sendo que hoje, no Mato Grosso do Sul, 85% da mata foi desmatado e, em alguns lugares, chega a ser 95% de desmatamento. Isso trouxe sérias consequências para a maneira de pensar e de viver desse povo e das suas comunidades, exigindo uma adaptação muito abrupta a um novo sistema.

“Essas mudanças forçaram os indígenas a viverem de outras coisas, uma vez que não podem mais viver da mata. Surgem cidades, surgem frentes econômicas, que acabam submetendo-os a novas propostas de trabalho. Eles passam a viver, portanto, na periferia do capitalismo, realizando os trabalhos mais difíceis e pior remunerados”, enfatiza Chamorro.

Nesse contexto de destruição da bio-diversidade, de falta de alternativa para viver como viveram os seus ancestrais, o povo Kaiowá, bem como outros povos originários, começa a ter dificuldade para seguir os ensinamentos ancestrais. Atualmente há apenas uma minoria que luta para manter esses conhecimentos e que enfrenta os desafios para sobreviver com uma cultura diferente.

A professora Chamorro reflete que na cultura ocidental, os seres humanos são uma força da natureza, mas são exteriores a ela, eles não se misturam, eles são outro. E podem fazer com a natureza o que eles querem ou precisam. Nas sociedades indígenas, os seres humanos são parte da natureza e a própria natureza tem características humanas. Não são totalmente independentes. Eles se reconhecem diferentes dos outros seres (animais, plantas), mas interagem com eles, como se fossem seres sociais, ou seja, é outro tipo de relação. Os mitos são, portanto, muito presentes, gerando emoções, medo, expectativas, e atualizando as histórias. A voz mítica, que também está presente nas nossas culturas, é muito forte na cultura indígena.

A voz é a expressão do ser

“Para o povo Kaiowá, a voz é a expressão do ser, é a expressão de sua alma. Como os humanos, animais e plantas também têm voz. Os seres sobrenaturais são sonoros, soam, falam, cantam. Todos os seres são dotados de alma. A voz interliga as diversas formas de vida. A casa ritual, para os Kaiowá, é a casa da palavra. Ali a palavra se estica e se encolhe, como um corpo na cama”, pondera.

Graciela Chamorro
Graciela Chamorro

Nos rituais, conta-se a história da origem para cada pessoa e para cada ser: para o milho, para a erva-mate, para cada elemento que está sendo evidenciado naquele momento. O ritual consiste em contar a história da sua origem, contar como ele veio. O encontro com essa história original se dá pelo poder da voz, que move todos os corpos pelo espaço vocal mítico.

Segundo a professora Chamorro, o mito é vivo, é como se abrisse os braços para acolher as situações semelhantes do presente. Ele acolhe e integra. É a atualidade da voz mítica. É a atualidade da história ancestral enquanto integra a realidade presente.

“A voz representa a alma. Os seres humanos são gerados pelo ato poético de sonhar a palavra. Vem um pássaro de noite e me diz que vou ser mamãe. O pássaro representa a alma na simbologia do povo Kaiowá”.

Como eles entendem a doença?

“Quando esse pássaro se afasta do ser humano, ele fica triste e doente. É pela voz de um terapeuta que se fará assentar de novo esse pássaro que voou, para que a pessoa recupere a sua saúde. É um distanciamento, a minha alma, a minha energia vital se afasta de mim e para isso eu tenho um símbolo, o pássaro que voa, eu fico doente e eu preciso passar por uma terapia para que esse pássaro volte. Se a voz dessa pessoa não for mais restaurada, esse ser deixa de ser e morre. Quando não é possível trazer de volta o pássaro, então sobrevém a morte”, diz a professora.

A terapia indígena, portanto, é baseada no canto e na palavra. O texto das canções é muito rico. Esse ritual leva as pessoas que participam para espaços imaginários da sua cosmologia. O corpo é compreendido como um território, o menor território que a pessoa tem. “As músicas também percorrem o corpo da pessoa, como se estivessem restaurando esse território. É como se esse corpo se relacionasse diretamente com as forças vitais cósmicas, pois o próprio ritual vai fazer a pessoa avançar mais e mais no espaço cósmico”.

“O ritual ‘Ñevanga’, as palavras que curam, não é facilmente perceptível por ser mais doméstico. É realizado durante quatro dias, geralmente à noite, quando o pôr do sol começa. O ritual inteiro é composto de cantos entoados um após o outro. E costuma durar em torno de duas horas cada noite”, descreve.

A importância e a eficácia dos rituais

Quando a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) ainda não estava presente na comunidade atendendo aos indígenas, as pessoas procuravam muito mais os rituais e eles tinham mais efeito, pois as pessoas acreditavam. “A presença da medicina convencional que é levada pelo Estado, chega arrasando. Chega para curar, para cuidar do doente, mas chega sem querer saber o que esse povo já sabe sobre isso. Como eles já se tratam, como eles fizeram isso até hoje. Há uma incapacidade muito grande dos profissionais e das instituições para exercitar o diálogo com a cultura indígena”, considera.

Chamorro concluiu dizendo que “o ritual ‘Ñevanga’, as palavras que curam, traz saberes ancestrais e não é uma terapia que vai curar todas as doenças. Mas ele restabelece o mínimo, ele tira o desespero e também cura. Os indígenas reconhecem que existem doenças que eles não têm como curar, como por exemplo o próprio coronavírus. Eles não têm como curar, pois é algo novo, que eles não conhecem. É uma doença ignorada”.

 

Jorge Demarchi
Equipe de Comunicação

Tags: Chamorrocurso de verão 2022cv 2022indígenasKaiowápovos indígenassaúde
ShareTweetEnviar
Postagem Anterior

Curso Flor e Canto – Encontros Ecumênicos de Formação 2022

Próxima Postagem

Compaixão, o sentimento da empatia

Posts Relacionados

Curso de Ecumenismo

Reflexões Poderosas: Acontece a Roda de Diálogo sobre Espiritualidade como Resistência

15 de julho de 2023
Cursos de Verão

Caminhos da educação escolar indígena

8 de janeiro de 2023
Notícias

No Dia Internacional dos Povos Indígenas, Cimi exige a efetiva garantia dos direitos humanos no Brasil

9 de agosto de 2022
Notícias

Nota do CESEEP de Pesar e Indignação pelo assassinato de Bruno Pereira e de Dom Phillips

16 de junho de 2022
Próxima Postagem
Pastor Edson Fernando de Almeida

Compaixão, o sentimento da empatia

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

curso de gênero curso para militantes cristão curso ecumenismo curso formação pastoral curso de verão a distância biblico curso para bispos

Últimas Postagens

Angelica Tostes assessora Promotoras Legais Populares em São Bernardo do Campo

6 de maio de 2025

Abertura do Curso LA. Para Militantes Cristãos 2025

5 de maio de 2025

Nosso Endereço

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 993 – Sala 205
Bela Vista – 01317-001 – São Paulo, SP – Brasil
CNPJ - 52.027.398/0001-53
Inscrição Municipal: 87932652
Telefones
+55 11-3105-1680
WhatsApp: +55 11 99325-5961
ceseep@ceseep.org.br
ouvidoria@ceseep.org.br

Conheça o Ceseep

  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP
  • Políticas de Salvaguarda

Ultimos Posts

Angelica Tostes assessora Promotoras Legais Populares em São Bernardo do Campo

6 de maio de 2025

Abertura do Curso LA. Para Militantes Cristãos 2025

5 de maio de 2025
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • HOME
  • O CESEEP
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato

© 2020 todos os direitos o Ceseep - Centro Ecumênico de serviços à evangelização e educação popular.