https://ceseep.org.br/inscricoes-abertas-curso-de-ecumenismo-e-dialogo-inter-religioso-2025-presencial/
Anúncio
  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP
  • Políticas de Salvaguarda
segunda-feira, junho 23, 2025
CESEEP
https://ceseep.org.br/inscricoes-abertas-curso-de-ecumenismo-e-dialogo-inter-religioso-2025-presencial/
  • HOME
  • O CESEEP
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    Menu
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • HOME
  • O CESEEP
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    Menu
    • O CESEEP
    • Diretoria
    • Equipe Executiva
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
CESEEP
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Assessores
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP

Como se formou o Poder Monárquico – Absolutista dos Papas

9 de abril de 2014
em Artigos
Tempo de leitura:
A A
0
SHARES
114
VIEWS
Share on FacebookShare on Twitter

Escrevíamos anteriormente neste espaço que a crise da Igreja-instituicão-hierarquia se radica na absoluta concentração de poder na pessoa do Papa, poder exercido de forma absolutista e distanciado de qualquer participação dos cristãos, criando obstáculos praticamente intransponíveis para o diálogo ecumênico com as outras Igrejas.

Não foi assim no começo. A Igreja era uma comunidade fraternal. Não havia ainda a figura do Papa. Quem comandava na Igreja era o Imperador pois ele era o Sumo Pontífice (Pontifex Maximus) e não o bispo de Roma ou de Constantinopla, as duas capitais do Império. Assim o imperador Constantino convocou o primeiro concílio ecumênico de Nicéia (325) para decidir a questão da divindade de Cristo. Ainda no século VI o imperador Justiniano que refez a união das duas partes do Império, a do Ocidente e a do Oriente, reclamou para si o primado de direito e não o do bispo de Roma. No entanto, pelo fato de em Roma estarem as sepulturas de Pedro e de Paulo, a Igreja romana gozava de especial prestígio, bem como o seu bispo que diante dos outros tinha a “presidência no amor” e o “exercia o serviço de Pedro” o de “confirmar na fé” e não a supremacia de Pedro no mando.

Tudo mudou com o Papa Leão I (440-461), grande jurista e homem de Estado. Ele copiou a forma romana de poder que é o absolutismo e o autoritarismo do Imperador. Começou a interpretar em termos estritamente jurídicos os três textos do Novo Testamento atinentes a Pedro: Pedro como pedra sobre a qual se construiria a Igreja (Mt 16,18), Pedro, o confirmador da fé (Lc 22,32) e Pedro como Pastor que deve tomar conta das ovelhas (Jo 21,15). O sentido bíblico e jesuânico vai numa linha totalmente contrária: do amor, do serviço e da renúncia a toda supremacia. Mas predominou a leitura do direito romano absolutista. Consequentemente Leão I assumiu o título de Sumo Pontífice e de Papa em sentido próprio.

Logo após, os demais Papas começaram a usar as insígnias e a indumentária imperial (a púrpura), a mitra, o trono dourado, o báculo, as estolas, o pálio, a cobertura de ombros (mozeta), a formação dos palácios com sua corte e a introdução de hábitos palacianos que perduram até os dias de hoje nos cardeais e nos bispos, coisa que escandaliza não poucos cristãos que leem nos Evangelhos que Jesus era um operário pobre e sem aparato. Então começou a ficar claro que os hierarcas estão mais próximos do palácio de Herodes do que da gruta de Belém.

Mas há um fenômeno para nós de difícil compreensão: no afã de legitimar esta transformação e de garantir o poder absoluto do Papa, forjou-se uma série de documentos falsos. Primeiro, uma pretensa carta do Papa Clemente (+96), sucessor de Pedro em Roma, dirigida a Tiago, irmão do Senhor, o grande pastor de Jerusalém. Nela se dizia que Pedro, antes de morrer, determinara que ele, Clemente, seria o único e legítimo sucessor. E evidentemente os demais que viriam depois. Falsificação maior foi ainda a famosa Doação de Constantino, um documento forjado na época de Leão I segundo o qual Constantino teria dado ao Papa de Roma como doação todo Império Romano. Mais tarde, nas disputas com os reis francos, se criou outra grande falsificação as Pseudodecretais de Isidoro que reuniam falsos documentos e cartas como se viessem dos primeiros séculos que reforçavam o primado jurídico do Papa de Roma. E tudo culminou com o Código de Graciano no século XIII tido como base do direito canônico, mas que se embasava em falsificações de leis e normas que reforçavam o poder central de Roma, não obstante, cânones verdadeiros que circulavam pelas igrejas.

Logicamente, tudo isso foi desmascarado mais tarde sem qualquer modificação no absolutismo dos Papas. Mas é lamentável e um cristão adulto deve conhecer os ardis usados e forjados para gestar um poder que está na contra-mão dos ideais de Jesus e que obscurece o fascínio pela mensagem cristã, portadora de um novo tipo de exercício do poder, serviçal e participativo.

Verificou-se posteriormente um crescendo no poder dos Papas: Gregório VII (+1085) em seu Dictatus Papae (“a ditadura do Papa”) se autoproclamou senhor absoluto da Igreja e do mundo; Inocêncio III (+1216) se anunciou como vigário-representante de Cristo e por fim, Inocêncio IV(+1254) se arvorou em representante de Deus. Como tal, sob Pio IX em 1870, o Papa foi proclamado infalível em campo de doutrina e moral. Curiosamente, todos estes excessos nunca foram retratados e corrigidos pela Igreja hierárquica. Eles continuam valendo para escândalo dos que ainda creem no Nazareno pobre, humilde
artesão e camponês mediterrâneo, perseguido, executado na cruz e ressuscitado para se insurgir contra toda busca de poder e mais poder mesmo dentro da Igreja. Essa compreensão comete um esquecimento imperdoável: os verdadeiros vigários-representantes de Cristo, segundo o Evangelho (Mt 25,45) são os pobres, os sedentos e os famintos.

Tags: Papa
ShareTweetEnviar
Postagem Anterior

A Igreja tem salvação?

Próxima Postagem

Constitucionalismo ecológico na América Latina por Leonardo Boff

Posts Relacionados

Artigos

Protocolos do Conclave – Frei Betto

30 de abril de 2025
Artigos

Quem será o novo Papa? – Frei Betto

29 de abril de 2025
Curso de Ecumenismo

Francisco, o Papa do Diálogo – Atilla Kus

25 de abril de 2025
Artigos

O Papa e a união homoafetiva – Frei Betto

28 de outubro de 2020
Próxima Postagem
Brasília - O escritor e professor universitário Leonardo Boff e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, participam da abertura do 2º Encontro Nacional dos Centros de Referência em Direitos Humanos

Constitucionalismo ecológico na América Latina por Leonardo Boff

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

curso de gênero curso para militantes cristão curso ecumenismo curso formação pastoral curso de verão a distância biblico curso para bispos

Últimas Postagens

Felicidade Na Era Digital

17 de junho de 2025

Encontro virtual reúne lideranças de diversas tradições religiosas para organizar vigília em solidariedade ao povo palestino

9 de junho de 2025

Nosso Endereço

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 993 – Sala 205
Bela Vista – 01317-001 – São Paulo, SP – Brasil
CNPJ - 52.027.398/0001-53
Inscrição Municipal: 87932652
Telefones
+55 11-3105-1680
WhatsApp: +55 11 99325-5961
ceseep@ceseep.org.br
ouvidoria@ceseep.org.br

Conheça o Ceseep

  • O CESEEP
  • Diretoria
  • Equipe Executiva
  • Agências de Cooperação
  • CESEEP em Rede
  • Estatuto do CESEEP
  • Políticas de Salvaguarda

Ultimos Posts

Felicidade Na Era Digital

17 de junho de 2025

Encontro virtual reúne lideranças de diversas tradições religiosas para organizar vigília em solidariedade ao povo palestino

9 de junho de 2025
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • HOME
  • O CESEEP
    • Equipe Diretiva
    • Equipe Executiva
    • Assessores
    • Agências de Cooperação
    • CESEEP em Rede
    • Estatuto do CESEEP
    • Políticas de Salvaguarda
  • Cursos
    • Curso de Verão
    • Curso Latino-Americano de Pastoral e Relações de Gênero
    • Curso Latino-Americano para Militantes Cristãos
    • Curso Latino-americano de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
    • Curso Latino-americano de Formação Pastoral
    • Curso de Verão a Distância
    • Curso Bíblico Ecumênico
    • Curso Latino-americano de Estudos para Bispos
  • Artigos
  • Notícias
  • Publicações
  • Contato

© 2020 todos os direitos o Ceseep - Centro Ecumênico de serviços à evangelização e educação popular.