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Credo e Compromisso Coletivo sobre Relações de Gênero

24 de fevereiro de 2020
em Artigos, Cursos de Pastoral e Relações de Gênero
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O CURSO LATINOAMERICANO DE PASTORAL E RELAÇÕES DE GÊNERO, foi realizado pelo CESEEP, em parceria com o GELEDÉS, realizado e 04 a 20 de fevereiro de 2020, no CESEEP. Durante o processo de sistematização dos conteúdos do curso, foi produzido um texto coletivo com três elementos: a) o que cremos; b) o que repudiamos e; c) com o que o grupo se compromete ao voltar às práticas em cada local de origem.

Para ter acesso ao texto em espanhol clique aqui

CURSO LATINOAMERICANO DE PASTORAL E RELAÇÕES DE GÊNERO – 2020

GÊNERO, RAÇA E POLÍTICA EM TEMPOS DE FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO

CREDO E COMPROMISSO COLETIVO SOBRE RELAÇÕES DE GÊNERO 

A sistematização dos conteúdos no curso 2020 foi realizada na perspectiva da Metodologia da Educação Popular, ouvindo as/os participantes em relação aos destaques de cada conteúdo trabalhado com as/os assessoras/es. A partir dos conceitos apreendidos, firmou-se o CREDO COLETIVO e o COMPROMISSO de dar continuidade à reflexão iniciada no curso sobre Gênero, raça e política em tempos de fundamentalismo religioso ao retornar às práticas nas comunidades e grupos de origem.  

CREMOS 

Na comunhão de pessoas e da natureza, das diferentes culturas e simbologias, num mundo onde se possa aprender com a troca de saberes e experiências e numa América Latina livre das desigualdades e que valorize as culturas de seus povos originários. A América Latina é Afrodescendente e somos bebedores da mãe África, com uma história cheia de culturas, diversidade de línguas e de raças, de lutas e de conquistas. É também importante entendermos a história da América Latina de modo geral, mas especialmente, o sistema escravocrata e suas consequências para as mulheres negras e indígenas.

Que a espiritualidade é uma força que nos move a amar, crer, sentir, cuidar dos outros e de nós mesmos e, de modo particular, a expressar esta força nas lutas sociais.

No intercâmbio de experiências que nos ajudem a enfrentar os desafios e iluminem a nossa própria prática, tendo a sistematização como instrumento de planejamento e avaliação, dentro dos princípios da Educação Popular. Neste processo de sistematização, o registro, em suas diferentes formas, assume papel importante no trabalho sobre gênero.

Na importância das mulheres na história como transformadoras da realidade. Conhecer suas histórias apagadas e silenciadas na bíblia é uma forma de resistir ao patriarcado que domina e oprime as mulheres desde longa data. A leitura popular da Bíblia favorece o entendimento da mensagem de Deus a partir da vida do povo. 

Na leitura crítica de qualquer livro sagrado que possa interpretar a realidade atual à luz do que está nas escrituras de cada religião. Na unidade entre cristãos e em diálogo inter-religioso e com pessoas com outras filosofias de vida e que lutam pela mesma causa. 

Na igualdade de gênero e raça, no trabalho, na vida familiar e religiosa. O espaço imposto hoje às mulheres na sociedade é pequeno diante de sua capacidade e do que vem conquistando. 

Na importância do envolvimento das mulheres na política, com participação cidadã e com papel ativo neste processo. As políticas conservadoras tendem a naturalizar a violência de gênero e esta acaba sendo aceita como normal na sociedade. É preciso criar políticas públicas que incluam ações em favor das mulheres, das identidades de gênero como um todo, com a participação dos sujeitos que sofrem a violência e discriminação.  Que as políticas públicas sejam assumidas pelos governos e pelos diferentes organismos públicos e sociais para defender os direitos das maiorias silenciadas.

Na educação como ferramenta de libertação. A educação de gênero e direitos humanos é fundamental para abrir o debate sobre as garantias do direito às diferenças de gênero. Conceituar as palavras tem o poder libertador de construir novas narrativas, ou seja, a narrativa libertadora das/os oprimidas/os. 

REPUDIAMOS

A violência contra qualquer pessoa e cultura e a destruição da natureza. Que pessoas sejam tratadas como números, como dados estatísticos. É inaceitável qualquer tipo de desigualdade entre homem e mulher, seja salarial, na vida religiosa ou familiar.

O uso da espiritualidade para qualquer tipo de violência ou interesse pessoal e os que instrumentalizam a espiritualidade para obter lucro ou para se projetar individualmente.

A negação das experiências vividas pelos povos. Uma única prática “aceitável” e que impossibilite a emancipação das pessoas. Aquilo que nos separa, que nos entristece, que nos impede de viver e sentir de forma coletiva. Viver sem poder expressar livremente a nossa fé e espiritualidade. 

O uso da política e da religião para silenciar as histórias das mulheres que precisam ser contadas, assim como o processo histórico de apagamento das muitas mulheres na história. Qualquer tipo de religiosidade, que tenha uma verdade absoluta, e faça uso disso para discriminar e demonizar as demais crenças. O exclusivismo teológico, religioso e eclesial que excluem outras crenças religiosas. As crenças religiosas que separam e dividem.

A censura e criminalização da educação em relação ao currículo que traz o debate sobre raça, gênero, religião ou expressão de fé. 

O fundamentalismo religioso que mantem um sistema de subordinação das mulheres em relação aos homens. A leitura literal da bíblia, interpretada de modo a desfavorecer as mulheres e justificando a dominação por parte dos homens. O processo fundamentalista colonizador foi imposto ao nosso continente e segue presente até hoje para que se mantenham as estruturas do poder machista e opressor. 

A história contada a partir dos dominadores. A escravidão e a exploração do homem pelo homem. Uma sociedade hegemônica e estática e a falta de políticas públicas que possibilitem o rompimento desta normativa social excludente. 

Os conflitos entre raças, religião e sociedade. A negação das nossas e histórias e culturas! Qualquer religião, arte ou legislação que seja instrumento de desumanização. 

O conservadorismo religioso e social, a exploração dos corpos das mulheres e as formas violentas e institucionalizadas que as excluem. A intolerância, a discriminação e a violência de gênero. 

A indiferença do Estado e dos políticos e de muitas religiões diante dos problemas sociais, especialmente em relação à violência de gênero. 

COMPROMETEMO-NOS

A respeitar as diferenças em nossos grupos de trabalho ao voltarmos aos nossos locais de origem. A cuidar das pessoas e da natureza. A respeitar e fazer respeitar os direitos dos diferentes grupos com os quais trabalhamos. A levar conhecimento sobre histórias das mulheres, dentro das comunidades e vida religiosa. A fazer a sistematização de experiências em nossos projetos para ter memória do vivido, no sentido de fazê-lo melhor. 

A viver a espiritualidade libertadora, transmitir conhecimentos, experiências e entender as motivações das outras pessoas para as suas ações. A respeitar as crenças e espiritualidade de outros, tendo a espiritualidade libertadora como caminho de transformação.

A conhecer e dar visibilidade para as mulheres bíblicas e todas as que vem lutando pela vida de outras mulheres. A adaptar a leitura feminista da bíblia, de modo que ajude a ver a mulher como protagonista da história, da religião e da política. A realizar, em nossas atividades de formação, uma leitura popular da bíblia.

A desmistificar as relações de poder existentes no nosso cotidiano e a lutar por diretos iguais para pessoas, independentemente de raça, gênero e religião. Para isso será necessário repensar as implicações de gênero na estrutura histórica e suas consequências para os dias atuais. 

A não ficar em silencio diante das injustiças; somos chamadas/os a ser voz nas demandas sociais, em particular das mulheres. A estar ao lado das mulheres lutando por políticas públicas emancipatórias e na construção de uma contracultura que nos permita, por exemplo, equilibrar as jornadas de trabalho das mulheres. Optar sempre pelo diálogo, pela tolerância e acolhida, superando paradigmas e preconceitos contra as mulheres. Ter presente, em nosso trabalho formativo, nossas origens pluriculturais e multiétnicas.

A multiplicar e compartilhar os temas do curso sobre políticas públicas em nossos grupos de origem. Criar a conscientização sobre os problemas sociais e lutar contra políticas conservadoras, que estimulem qualquer tipo de violência. A sermos cidadãs/ãos ativos na política; participativas/os e articuladoras/es.

A diagnosticar, em nossas práticas, as situações de violência para poder ajudar as pessoas com profissionalismo nas áreas em que se fizer necessário. A nos mobilizarmos, levando conhecimento para todas/os sobre gênero e raça.  A incorporar as mulheres nos cursos e oficinas sobre gênero. 

A conceituar, na área de gênero, os termos que estão em disputa semântica para melhor compreensão e utilização dos mesmos. Conhecer mais sobre as mulheres que tem raízes afroindígena, estudar e divulgar suas histórias.

CESEEP, 20 de fevereiro de 2020. 

Tags: Carta CompromissoCeseepGeledésgênero
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